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Ines Bushatsky: diretora de teatro e ópera, fundadora da cia. Extemporânea e pesquisadora da USP.

Ines Bushatsky é diretora de teatro e ópera. Desde 2015 dirige a cia. Extemporânea, da qual foi uma das fundadoras. Com a cia., dirigiu os espetáculos A demência dos touros (2017), B de Beatriz Silveira (2021), O mistério cinematográfico de Sendras Berloni (2022), Dr. Anti (2022), A gente te liga, Laura (2024) e Rei Lear (2024). Esta última, uma montagem do clássico de Shakespeare com um elenco formado apenas por drag queens, obteve grande sucesso de público e crítica. Na ópera, dirigiu o Atelier de Composição Lírica do Theatro São Pedro em 2023. Em 2024, assinou a direção cênica das óperas La Chanson de Fortunio e Mesdames de la Halle, de Offenbach, também no Theatro São Pedro. 

 

Trabalhando na intersecção entre teatro e cinema, em 2021 fundou junto à cia. Extemporânea o núcleo de pesquisa F de Falso, voltado à criação de espetáculos inéditos a partir de procedimentos artístico-pedagógicos sobre os conceitos de falso e falsificação. Além de diretora, Ines também é pesquisadora na área de Teatro e Educação. Atualmente realiza pesquisa de doutorado no Departamento de Artes Cênicas da Escola de Comunicações e Artes da USP.

Paulo Bio Toledo
Folha de S. Paulo

A montagem dirigida por Ines Bushatsky no Sesc Consolação é um espetáculo profundamente "elisabetano" —isto é, se aproxima de modo admirável das formas teatrais praticadas no tempo de Shakespeare. O espetáculo contrasta festa e melancolia, respeitando a grandeza literária de Shakespeare e sua teatralidade particular”

Bob Sousa

em Foco

A montagem, de Ines Bushatsky, se configura como um espetáculo visualmente deslumbrante e um manifesto estético/político, que reafirma a relevância e a potência transgressora do teatro.

Leonardo Simões

Jornal Nota

“Rei Lear” fala sobre personagens rejeitados, filhos bastardos, loucos e cegos. Ao colocar o mapa do Brasil no centro do palco ilustrando o reino a ser despedaçado, Ines Bushatsky faz outra inflexão maravilhosa, pois o Brasil nunca esteve tão dividido.

Fernando Pivotto

Tudo, Menos uma Crítica

A interseção entre palco de teatro e palco de boate proposta no Rei Lear de Bushatsky e Mostazo não só evidencia o caráter artístico da performance drag, e a tessitura dessa arte, como tira Shakespeare da compreensão equivocada de que é necessário encená-lo com fleuma e mesóclise: Shakespeare é popular em sua linguagem, em seu formato e no que carrega de sublime e mundano. Assim como a arte drag.

Bob Sousa

em Foco

A montagem de “Rei Lear” pela Cia. Extemporânea, dirigida por Ines Bushatsky, no Teatro Anchieta - Sesc Consolação, revela uma fascinante interseção entre a tragédia shakespeariana e a arte drag queen, criando uma narrativa visual rica e multidimensional que desafia e subverte, a partir da sua alegoria, as convenções estéticas e de gênero.

Leonardo Simões Jornal Nota

O genial da montagem de Ines Bushatsky é usar a arte drag para destacar que o mais importante está na própria representação: hoje, um personagem de teatro pode ser feito por qualquer artista.

Fernando Pivotto
Tudo, Menos uma Crítica

O jogo de duplos no qual Bushatsky e Mostazo são tão hábeis se estabelece. Aparentemente (mas só aparentemente), a tragédia shakespeariana está diluída, apresentada como se fosse um show de boate enevoado por máquinas de fumaça, iluminado por luz de balada, performado para o entretenimento dos presentes.

Mariana Agunzi - Folha de S. Paulo

A montagem evoca risos, choque e reflexões e deixa a violência evidente. Ao sujar de sangue seus personagens, a peça remete à violência política crescente nos últimos anos no Brasil. "Dr. Anti" é sagaz, indigesta e ácida.
Ines Bushatsky: diretora de teatro e ópera, fundadora da cia. Extemporânea e pesquisadora da USP.
Ines Bushatsky: diretora de teatro e ópera, fundadora da cia. Extemporânea e pesquisadora da USP.
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